quinta-feira, 19 de maio de 2016

“Porque eu sou do tamanho do que vejo”

   Essa frase dita pelo heterônimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro. Remonta particularmente pra mim, um sentimento de esperança e luz, para nossos dias tão obscuros.
ninguém pode nos dizer, o que somos, o que vemos, ou o que sentimos. Essa função é nossa. De cada ser individualmente; somos  responsáveis pela nossa felicidade.
   Dito isto introdutoriamente, Fernando P. ao dar vida a um pastor de ovelhas, um homem rústico e sábio, que valorizava a cultura campestre, e acima de tudo o bom gosto pela alta literatura, pois, Caeiro é considerado o mestre dos heterônimos de Pessoa. Nesta perspectiva, podemos entender que Caeiro, era um homem, com um sentimento apurado para os sentidos, o seu sentir está na condição que o homem vive, ele por sua vez, entende que a felicidade está na simplicidade. que de fato, está.
   Por sua vez, podemos dizer que sua relação com a natureza é extremamente poética e literária; seu discurso está por sua vez, pautado na transformação do abstrato ao concreto. Ele é firme; e usa uma  atitude anti lirica para retomar as questões que tem afligido a sociedade a anos. o conceito de eternidade.
Cairo recusa o mistico, recusa a metafisica; suas convicções está pautada no próprio predomínio nas sensações.